quarta-feira, 3 de novembro de 2021

 




Há pessoas que não apreciam "Genealogia", não se interessam por saber quem é seu avô, bisavô ou trisavô; não querem saber onde vêm, quais são os seus ascendentes. Ora, a Genealogia é a Ciência da nossa racionalidade, da marca indelével das nossas origens; diz de onde viemos, diz quem somos, diz quais são as nossas raízes, mostra-nos a nossa importância. A Genealogia exige paciência, perseverança e intercâmbio, mostra a necessidade da comunicação com outros Genealogistas e causa grandes surpresas e grandes emoções. Enfrenta grandes obstáculos, terríveis barreiras, surpreendentes interrogações. A Genealogia é uma paixão e quem nela enfrenta dela não sai mais. A Genealogia é amor; amor aos antepassados. A Genealogia é gratidão aos que nos antecederam nesta vida. A Genealogia é memória imperecível. A Genealogia quase se confunde com a Heráldica. A Genealogia atesta a importância de uma família. A Genealogia é como o Livro: conserva a memória das gerações passadas contra a tirania do tempo e contra o esquecimento dos homens, que ainda é a maior tirania, e enaltece as gerações hodiernas. A Genealogia move os ânimos e causa grandes efeitos. (Padre Reynato Breves, no artigo Novas Revelações da Genealogia, publicado na edição de 12 de setembro de 1998 do Jornal da Cidade, de Barra do Piraí). Este artigo também foi publicado no Livro "Encontro com os Ancestrais" de Pedro Wilson Carrano Albuquerque.


 

Entrelaçamentos Genealógicos das Famílias Teixeira - Figueiredo – Domingues - Côrtes - Araújo

 

 

GENEALOGIA

A paixão pela genealogia vem da nossa necessidade de descobrir o mistério das nossas próprias origens,  respondendo a uma das questões
existenciais, dos homens e mulheres,  mais comuns de todos os tempos.

Frequentemente pensamos que traços do nosso próprio passado ficaram irremediavelmente perdidos; Na verdade, é possível encontrar uma data de pistas seguindo o fio que nos liga à História, procurando em arquivos, onde documentos que preservam as ligações com os nossos antepassados, estão armazenados.

Procurar as nossas próprias origens não só nos permite recuperar os nomes e épocas dos nossos antepassados, mas também representa uma
viagem de regresso ao passado através dos meandros da memória familiar e comunitária que o tempo tentou apagar, visto que a História
oficial parece apenas dar espaço a personalidades importantes e a acontecimentos nos quais eles foram protagonistas.

Há algum tempo atrás os homens e mulheres podiam viver a sua época, graças ao conhecimento do passado. Nos dias que correm, olhamos
para nós próprios e para as  nossas escolhas acidentais em ordem a procurar a nossa própria identidade. Em vez disso, deveríamos pensar
no passado e nas pessoas que nos precederam e que de alguma maneira transmitiram umas às outras  o testemunho na grande estafeta da
vida. È um sentimento que quebra o nosso próprio sentido de singularidade. Devemos pensar nos nossos antepassados não só como fazendo parte da nossa herança genética, já que eles, através das suas escolhas,  condicionaram de alguma maneira o nosso modo de vida, a nossa vida.

Fonte:https://www.genealogiafamiliare.it/Genealogia.html